O presidente americano Donald Trump, compartilhou um vídeo na sua conta oficial da rede X (antigo Twitter) ironizando um ataque americano preciso contra o grupo rebelde Houthis, no Iêmen. As imagens foram divulgadas nesta sexta-feira (4) mostram um bombardeio contra um grupo de rebeldes reunidos.
Em suas redes sociais, Donald Trump afirmou que as pessoas que aparecem no vídeo são do grupo rebelde houthis que planejavam ataques possivelmente contra alvos americanos e de Israel. Não está muito claro quando e nem onde o ataque aconteceu.
“Esses houthis se reuniram para receber instruções sobre um ataque. Oops, não haverá ataque por parte desses houthis! Eles nunca mais afundarão nossos navios!”, escreveu o presidente americano.
Ataque Aos Houthis
Desde o dia 15 de março, os Estados Unidos tem realizado uma série de ataques precisos contra o grupo rebelde houthi no Iêmen. O principal objetivo destes ataques é enfraquecer o grupo rebelde e proteger os navios que navegam pelo Mar Vermelho e pelo Golfo de Áden.
O grupo rebelde houthi têm atacado navios comerciais que passam pela região, em retaliação contra as ações de Israel na Faixa de Gaza desde o fim de 2023. Os rebeldes houthis apoiam o Hamas e são aliados do Irã.
Na segunda-feira (31), Donald Trump confessou que continuará atacando os Houthis até que o grupo deixe de representar uma ameaça à liberdade de navegação na região.
“A escolha para os Houthis é clara: parem de atirar contra os navios dos EUA, e nós pararemos de atirar em vocês. Caso contrário, isso é só o começo, e a verdadeira dor ainda está por vir – tanto para os Houthis quanto para seus patrocinadores no Irã”, salientou.
Aumento De Tropas Na Região
Ainda nesta semana, os Estados Unidos anunciaram o envio de mais um porta aviões para a região do oriente médio, com o intuito de reforçar a presença militar americana na região. A partir desses navios, os americanos têm coordenado os ataques aos rebeldes houthis.
O Pentágono informou nesta terça-feira (1º) que o envio do porta aviões ocorre no contexto dos ataques contra o grupo rebelde Houthis, no Iêmen. Dessa forma, o país vive uma escalada de tensões com o Irã.
Desde 15 de março, as forças dos Estados Unidos bombardeiam quase que diariamente os Houthis. O objetivo dos Estados Unidos é conter os ataques dos rebeldes a navios civis e militares na região.
Até então, as operações contavam com o apoio do porta-aviões Harry S. Truman. Agora, o porta aviões Carl Vinson será enviado para o Oriente Médio “para continuar promovendo a estabilidade regional, afastar agressões e proteger o fluxo do comércio”, declarou o Pentágono.
Também serão enviados para a região esquadrões e outros recursos aéreos para reforçar a capacidade de defesa dos Estados Unidos na região.
Tensão Com O Regime Dos Aiatolás
Assim, nas últimas semanas, Irã e Estados Unidos trocaram acusações e ameaças. O presidente americano, Donald Trump, tem pressionado o regime iraniano para concordar com um novo acordo nuclear.
No início de fevereiro, Donald Trump assinou uma ordem executiva para restabelecer uma política mais dura contra o Irã. Por meio de sanções econômicas, o governo americano tentam impedir que Teerã desenvolva uma arma nuclear.
No final de fevereiro, o chefe da diplomacia iraniana, Abbas Araqchi, declarou que o Irã não sucumbiria à pressão e às sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos. Já o principal líder supremo do país, o aiatolá Ali Khamenei, declarou ser necessário reforçar ainda mais o exército do país.
No dia 28 de março, Donald Trump declarou que o Irã sofreria caso não aceitasse um novo acordo nuclear. O governo iraniano rebateu, declarando que, em caso de ataque, não teria outra opção senão construir uma arma nuclear, o que seria mortal para Israel.
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